O Gestaltismo, que do alemão significa “forma”, é um estudo psicológico e uma teoria que defende que pra se compreender as partes, é preciso, antes, se compreender o todo e estuda a forma como o cérebro reconhece as imagens e como ela é compreendida pelo olhar humano.
O Gestalt é muito usado em diversas profissões, entre elas, o de design, a da arquitetura, entre outras e é formado por sete fundamentos básicos, sendo eles:
Segregação – é a organização de elementos visuais separados por cores, formas, texturas, entre outros, de forma que o mesmo elemento tenha setores diferenciados visualmente, como por exemplo, a imagem de um sorvete napolitano – é um único sorvete diferenciado por 3 camadas de cores que identificam seus sabores.
Semelhança: assim como a segregação, neste caso os elementos iguais são entendidos pelo cérebro como um objeto único ou um grupo de elementos. Por exemplo, um semáforo onde são inúmeras luzes que se agrupam por semelhança, nos fazendo ver somente 3 blocos de cores vermelho, amarelo e verde.
Unidade: Vários elementos podem ser percebidos como um todo. Por exemplo, pixels quando vistos de forma combinada geram um elemento único.
Proximidade: elementos próximos tendem a ser agrupados visualmente. Por exemplo, um quebra-cabeças, onde é formado por várias peças, que quando colocadas uma ao lado da outra formam uma única imagem.
Pregnância: é aquilo que já vem “embutido” no cérebro humano, por características visuais que conferem significado as coisas, por vivências anteriores. Por exemplo, quando olhamos para uma nuvem e devido a sua forma conseguimos ver imagens de animais, casinhas, etc.
Simplicidade: é vista por nós como algo de boa leitura, pois, quanto menos elementos temos para identificar, mais fácil fica a nossa percepção. Por exemplo, placas de trânsito.
Fechamento: formas interrompidas; preenchimento visual de lacunas. Por exemplo, a faixa tracejada de trânsito, entendemos que aquilo como uma linha, sendo denominada como linha ou faixa tracejada.